Uma das sensações televisivas de 2010 foi a série “Escola”. Este projeto atraiu muita atenção de telespectadores e críticos, principalmente pelo seu enredo - a relação na escola moderna - e pelo estilo de apresentação.
A diretora desse projeto foi Valeria Gai Germanika, já conhecida pelo trabalho “Todo mundo vai morrer, mas eu fico”, que recebeu um dos prêmios do Festival de Cannes.
O tema da série de televisão era a vida dos modernos alunos do ensino médio, sua relação uns com os outros, com pais e professores. A imagem contém personagens bastante típicos da escola russa moderna. O objetivo da série era justamente demonstrar a realidade entendida pelo diretor. Isso foi facilitado pela maneira de filmar - nenhum tripé e decoração foram usados, bem como acompanhamento musical adicional nos bastidores. Isso deveria dar à série uma aparência de pseudo-documentário.
Um total de 69 episódios do filme foram lançados. Com a primeira série, o centro da narrativa é a 9ª turma "A" de uma escola comum de Moscou. Na narrativa, é muito difícil destacar os personagens principais; várias histórias se desenvolvem ao mesmo tempo. O tema principal pode ser considerado os conflitos internos que surgem entre os alunos entre si. Eles podem ser causados tanto por simples antipatia quanto por amor não correspondido. O diretor mostra a escola como um mundo bastante cruel, onde os adolescentes regularmente se machucam.
As relações entre filhos e pais não são menos complicadas. Na série, foi criada a imagem de Anna Nosova - uma menina criada pelos avós, mas que vive o fardo de seu amor excessivo e superproteção. Interessante também é um herói como Vadim Isaev, a quem o alcoolismo de seu pai empurra para se deixar levar por ideias políticas radicais.
Muita atenção é dada aos professores na história. Alguns deles são mostrados do lado positivo, mas muitas vezes sua autoridade não é suficiente para controlar a situação na escola.
O próprio enredo da série e a forma de apresentação do material causaram uma reação muito heterogênea do público. Mas tanto os defensores quanto os oponentes da posição do diretor concordam que a vida escolar foi mostrada de um lado bastante desagradável. A questão é até que ponto essa imagem corresponde à realidade.