Jacqueline e John F. Kennedy eram considerados o casal mais bonito da América. Eles estavam destinados a se tornarem a personificação dos sonhos dos americanos comuns, e uma família ideal, como você sabe, é impensável sem filhos. Jacqueline engravidou quatro vezes, mas perdeu dois bebês imediatamente após o parto. Um filho e uma filha, John Jr. e Caroline, sobreviveram até a idade adulta.
O começo da vida familiar
Jacqueline Bouvier conheceu o futuro presidente dos Estados Unidos em 1952. Um romance tempestuoso durou cerca de um ano, então veio uma proposta oficial de casamento, que Jacqueline aceitou sem hesitar. Ela desconfiava que não seria fácil viver com uma pessoa tão complexa e pública como John, mas estava apaixonada e decidiu correr o risco.
O casamento de um político promissor com seu escolhido foi realmente fabuloso. No entanto, os primeiros anos de vida familiar não foram fáceis para Jacqueline. Ela teve que se juntar ao clã Kennedy e tolerar os romances freqüentes, embora de curta duração, de seu marido. A morte de sua primeira filha também foi um golpe, depois do qual Jacqueline teve que se recuperar por muito tempo. O marido temia seriamente por sua saúde mental, mas com a ajuda de especialistas, a jovem enfrentou a perda. Um ano depois, outro choque a esperava: sua segunda filha, Arabella, morreu logo após o nascimento.
Em 1957, 4 anos após o casamento, nasceu sua terceira filha, Caroline. Jacqueline adorava o bebê e sonhava em lhe dar uma irmã ou irmão. Esse também era o desejo dos parentes de seu marido: a família católica Kennedy era famosa por ter muitos filhos. O tão esperado herdeiro, que leva o nome de seu pai, nasceu em 1960.
Infelizmente, a última e quinta gravidez de Jacqueline também não teve sucesso. O bebê, chamado Patrick Bouvier, nasceu com uma grave patologia pulmonar e morreu após apenas 3 dias. Chocada com outra perda, Jacqueline decidiu não arriscar mais, concentrando-se em criar dois filhos. Os filhos cresceram muito saudáveis e se encaixaram completamente no conceito de família americana ideal.
Caroline Kennedy: prudência e sucesso
John F. Kennedy morreu quando sua filha tinha apenas 6 anos. Após o funeral, ela se mudou para Manhattan com sua mãe e irmão mais novo. Caroline nunca foi um aborrecimento, ela estudou bem, se formou na faculdade em Harvard. A paixão de sua família pela política não a deixou de lado: a menina estava ativamente envolvida na fotografia e no trabalho em museus, mas dedicava a maior parte de seu tempo à caridade e ao trabalho no departamento de educação.
Caroline Kennedy trabalhou como embaixadora no Japão, participou do programa eleitoral de sucesso de Barack Obama. Hoje ela administra a Biblioteca Kennedy e continua a devotar muito de seu tempo a programas de caridade.
O designer Edwin Schlossberg tornou-se marido de Caroline. Jacqueline não gostava do noivo da filha, ela o considerava muito adulto e frívolo. No entanto, o casamento acabou sendo feliz e forte. Caroline e Ed estão criando três filhos: um filho e duas filhas.
John Jr. e a maldição do clã Kennedy
O tão esperado herdeiro nasceu quando seu pai já era presidente dos Estados Unidos. O menino ficou órfão quando tinha apenas três anos. O país inteiro soluçou em frente às telas de televisão durante a transmissão do funeral do presidente. Seu filhinho suportou bravamente a cerimônia e saudou o caixão de seu pai.
Após o funeral, a família mudou-se para Manhattan. John recebeu uma excelente educação da Brown University e da Phillips Academy. A escolha das instituições de ensino não foi convencional: todos os representantes da família Kennedy, incluindo a irmã de John Jr., foram para Harvard. O jovem não queria estudar Direito, mas cedeu à insistência da mãe, pois não tinha preferências profissionais próprias.
Depois de completar seus estudos, John começou a trabalhar como promotor assistente, mas ocupou este cargo por apenas 2 anos. John tentou fazer negócios, fundou sua própria revista. No entanto, todos os seus empreendimentos foram um fracasso, eles não poderiam alcançar o sucesso. Ao contrário de sua irmã, o herdeiro do clã Kennedy não diferia em eficiência e perseverança, ele era mais atraído pela vida de um playboy rico.
Apesar dos fracassos na carreira, o jovem era considerado um dos pretendentes mais invejáveis: era popular, jovem e rico. Além disso, John se distinguia por uma aparência muito atraente, que tirava as melhores características de sua mãe e pai. Ele se tornou um herói regular das publicações de jornais; muitos rumores circularam sobre romances reais e fictícios de Kennedy Jr. Muitas estrelas da tela e passarelas se tornaram heroínas de histórias de amor, os jornalistas até falaram sobre o romance de John com a princesa Diana.
Jacqueline sonhava com o casamento do filho, mas se recusava categoricamente a aceitar a nora, uma atriz. Como resultado, Carolyn Bisset se tornou a escolhida: uma eficiente jornalista especializada em revistas de moda. Revistas e tablóides brilhantes publicavam constantemente fotos do casal feliz. O casamento foi privado, com apenas os amigos mais próximos presentes.
A vida familiar do jovem Kennedy foi curta e não muito feliz. Dizem que Carolyn não gostava do marido, ela se sentia atraída pelo sobrenome famoso e pela popularidade. O próprio John também ficou desapontado com a escolha, ele representou o casamento de forma diferente. Desentendimentos começaram imediatamente após o casamento, depois de alguns anos, o casal pensou em divórcio. No entanto, eles não precisaram se separar: o avião particular em que John e Carolyn estavam voando caiu no Oceano Atlântico em julho de 1999. O próprio John estava no comando, provavelmente queria retratar algum tipo de truque no ar, mas perdeu o controle. O dia da morte do filho do amado presidente tornou-se um dia de luto. O Kennedy mais jovem não tinha filhos.
