Mary Pickford: Biografia, Carreira, Vida Pessoal

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Anonim

Mary Pickford é uma atriz versátil de cinema mudo que entrou para a história por suas performances talentosas de vários personagens, mesmo os mais insignificantes. A marca registrada de sua carreira se tornou o papel de garotas molecas sem-teto. Além disso, Mary Pickford foi produtora, diretora no mundo do cinema e, junto com Charlie Chaplin, fundou o estúdio cinematográfico United Artists.

Mary Pickford: biografia, carreira, vida pessoal
Mary Pickford: biografia, carreira, vida pessoal

A atriz americana de origem canadense Mary Pickford deixou sua casa em busca de uma vida melhor na Broadway, mas logo se viu procurada no mundo da indústria cinematográfica de Hollywood. Seu rosto se tornou um símbolo da era do cinema mudo.

Infância e início da carreira de Mary Pickford

Nascida Gladys Smith, ela nasceu em Toronto, Canadá, em 1892, em uma família pobre. O pai da menina era um bêbado e morreu logo depois. Então, a viúva Smith estava sozinha, com três filhos, sem um tostão. A família juntou-se ao elenco, viajando de trem pelos Estados Unidos, fazendo apresentações de baixo custo.

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Aos 15 anos, a jovem Gladys fez sua primeira estreia em uma produção da Broadway. O produtor David Belasco insistiu que a menina pegasse um nome diferente da árvore genealógica. O nome Mary Pickford foi emprestado dos ancestrais ingleses de seu pai. A família da menina também adotou um novo sobrenome.

Quando o tempo de aluguel da produção chegou ao fim, Pickford reuniu coragem e atrevimento e foi em busca de trabalho para o estúdio de cinema Biograph, onde a jovem pôde fazer testes de cinema. Naquela época, Mary Pickford recebia cerca de US $ 50 por semana - uma boa quantia para aquela época. Sob a direção de David Work Griffith, um cineasta americano, Mary Pickford aprimorou suas habilidades e ganhou experiência.

O trabalho seguia em ritmo intenso, às vezes a jovem atriz tinha que atuar todas as semanas em um novo curta-metragem. “Eu interpretei uma mãe de muitos filhos, uma faxineira, secretárias e mulheres de diferentes nacionalidades, em particular mexicanas e indianas”, admitiu Mary Pickford.

Em 1912, a atriz deixou a direção de Griffith e voltou aos palcos teatrais, atuando em diversas produções. Depois de 1914, o nome Mary Pickford gradualmente começou a ganhar popularidade.

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A atriz usou sua fama para fins patrióticos. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela concordou em participar de filmes que elevassem o espírito militar dos soldados americanos.

Em 1916, Mary Pickford não escolheu mais os projetos em que gostaria de aparecer, mas controlou completamente o processo de filmagem, desde a qualidade do roteiro até o lançamento.

Em 1919, a atriz, junto com Griffith, Charlie Chaplin e Douglas Fairbank, fundou um novo estúdio de cinema, United Artists.

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O apogeu e declínio da carreira de Mary Pickford

Em meados da década de 1920, Mary Pickford interpretou crianças de rua com cabelos cacheados, muitas vezes representantes da classe trabalhadora - foi essa imagem que se tornou a mais reconhecível na carreira da atriz. Nessa época, foram lançados os filmes "Pobre menina rica", "Bully", "Little Lord Fontleroy".

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O último filme mudo de sua carreira foi a comédia romântica My Beloved Girl, onde Mary Pickford, aos 34 anos, interpretou uma jovem vendedora apaixonada pelo filho do dono de uma loja.

No final da década de 1920, teve início a era dos filmes sonoros. Durante esse tempo, a atriz estrelou vários filmes sob sua própria direção. O trágico drama "Coquette" foi recebido com entusiasmo pelo público e deu a Mary Pickford seu primeiro Oscar.

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Os trabalhos subsequentes no cinema não tiveram sucesso e, portanto, a atriz decidiu encerrar sua carreira.

“Saí da tela. A imagem de "garotinhas" me tornou famosa. Não esperei que essa imagem “me matasse””, disse Mary Pickford em uma entrevista.

Décadas depois, a atriz ficou viciada em álcool, mas continuou a ser a cara de Hollywood. Ela se tornou uma mentora na carreira da atriz americana Shirley Temple, como Mary Pickford, brincando de criança moleca.

Em 1976, Mary Pickford recebeu outro Oscar pelo conjunto de sua obra. O prêmio foi entregue ao vivo. Mary Pickford aceitou o prêmio com lágrimas nos olhos.

Três casamentos de Mary Pickford

Aos dezessete anos, no início de sua carreira, no estúdio de cinema Biograph, Mary Pickford conheceu o ator Owen Moore. Alto, de olhos azuis e cabelo escuro, Owen era popular entre as mulheres. Irlandês de nascimento, Owen Moore imigrou para a América com sua família quando criança. Moore era sete anos mais velho que Mary. A família da atriz não apoiava esse relacionamento, mas o casal decidiu se casar em 1911.

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Logo, a popularidade de Mary Pickford começou a disparar, assim como sua renda. O valor contratual por semana passou a ser de três dígitos e, posteriormente, de quatro dígitos. O marido de Owen Moore ficou com muito ciúme da fama de sua esposa e de seus ganhos. Ele é viciado em álcool. O casamento acabou em divórcio.

O segundo casamento da atriz aconteceu com um ator de sucesso da Broadway e de Hollywood, Douglas Fairbanks. Mary e Douglas se conheceram em 1915 em uma festa em Nova York. A amizade se transformou em um relacionamento amoroso, que foi mantido em segredo, pois o ator já era casado e tinha um filho. Douglas Fairbanks se divorciou de sua primeira esposa e se casou com Mary Pickford em 1920.

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Este foi um dos casais mais bonitos e famosos de Hollywood. Porém, em 1936, o casamento se desfez, pois ambos tinham uma agenda de trabalho muito ocupada e uma natureza zelosa que separava os cônjuges. Além disso, Douglas Fairbanks teve um caso com outra atriz.

Em 1937, Mary Pickford teve um terceiro casamento com o ator e músico Charles "Buddy" Rogers. O casal adotou dois filhos e está casado há mais de 40 anos.

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A atriz e lenda do cinema mudo americano faleceu em 29 de maio de 1979.

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