Danny Aiello começou sua carreira de ator bem tarde, mas ao mesmo tempo teve a chance de atuar em vários filmes que se tornaram verdadeiros clássicos do cinema. Nos anos setenta, estrelou o culto "O Poderoso Chefão 2", nos anos oitenta - no filme "Era uma vez na América", e nos anos noventa - no drama "Leon".
Biografia inicial
Os pais do futuro ator se chamavam Francis e Daniel Luis Aiello. Eles moravam na cidade de Nova York, Manhattan. Danny, nascido em 20 de junho de 1933, era o quinto dos seis filhos desta família.
Em algum momento, Frances estava quase completamente cega, e Daniel Louis, um trabalhador de profissão, decidiu deixá-la com seus filhos. Posteriormente, o ator falou publicamente sobre seu pai de forma negativa. No entanto, em 1993, eles ainda inventavam.
Danny é conhecido por ter estudado na James Monroe High School. E quando ele tinha dezesseis anos, ele se alistou nas forças armadas dos Estados Unidos (e para fazer isso, ele teve que mentir sobre sua idade).
Três anos depois, Aiello se desmobilizou e voltou para Nova York. E embora sempre tenha se interessado por cinema, no começo ele se engajou em coisas distantes desse tipo de arte - ele era representante do sindicato dos trabalhadores da empresa de ônibus Greyhound, além de segurança em um dos de Nova York. clubes.
Carreira no cinema e na TV
Aiello começou a atuar em Hollywood quando já tinha cerca de quarenta anos. Seu primeiro papel foi o de um dos jogadores de beisebol no drama esportivo de 1973, Beat the Drum Slowly. A propósito, aqui ele estrelou com uma estrela como Robert De Niro. E um ano depois, em 1974, Aiello apareceu sob o disfarce do bandido Tony Rosato em um dos melhores filmes de todos os tempos (ele está em 3º lugar no ranking do iMDB) - "O Poderoso Chefão 2". E, em geral, o ator era orgânico nesse papel, o que sem dúvida contribuiu para sua origem italiana. Curiosamente, De Niro tornou-se novamente seu parceiro de filmagem.
Em seguida, Aiello estrelou filmes como "Fingers" (1976), "Blood Brothers" (1978), "Fort Apache, Bronx" (1981). E em 1984 ele teve a chance de participar de outro filme famoso - no drama de gangster Sergio Leone "Era uma vez na América". Aqui ele apareceu sob o disfarce de um chefe de polícia vulgar.
Também é importante destacar que nos anos 80 Aiello trabalhou em estreita colaboração com o diretor Woody Allen. Por exemplo, em sua comédia "A Rosa Púrpura do Cairo" (1985), o ator interpretou Monk - o marido do personagem principal, tentando escapar da triste realidade da vida familiar para o mundo mágico do cinema. Ele também participou do filme de 1987 de Allen, Radio Day, aparecendo aqui sob o disfarce de um gangster Rocco.
E, talvez, um dos papéis mais importantes na carreira de Aiello seja o papel no drama Do It Right de Spike Lee. Aqui, ele foi convidado para jogar Sal, o dono de uma pizzaria em um bairro pobre habitado principalmente por negros. Essa fita acabou recebendo duas indicações ao Oscar: Spike Lee concorreu à estatueta na categoria Melhor Roteiro Original, e Danny Aiello na categoria Melhor Papel Coadjuvante. Mas no final, nem um nem outro recebeu o prêmio.
Em 1991, o ator estrelou o filme bastante famoso na Rússia "The Hudson Hawk". Seu personagem aqui se chamava Tommy Messina. De acordo com o roteiro, Tommy é amigo e assistente do personagem principal - o ladrão Eddie Hawkins (interpretado por Bruce Willis). É interessante que neste filme você não pode apenas ver a atuação de Aiello, mas também ouvir seus vocais.
Nos dez anos seguintes, ele também teve vários trabalhos de sucesso. Em 1993, ele estrelou a comédia "Me and the Child" (seu personagem se chamava Harry), em 1994 - no filme de Luc Besson "Leon" (aqui ele interpretou o papel de Tony - o homem que dá ordens ao personagem principal por homicídio), em 1996 - no thriller "Two Days in the Valley".
Também digno de nota é seu papel na minissérie de 1997 The Last Don, baseada no romance de Mario Puzo, e em sua sequência, The Last Don 2. Aqui ele jogou o velho chefe da máfia Don Clericuzio.
Depois de 2000, Aiello não atua mais tanto quanto em seus melhores anos. Ao mesmo tempo, deve-se reconhecer que no século 21 o ator tem papéis que merecem a atenção e o amor do público. Em 2005, ele estrelou o filme Brooklyn Lobster. Aqui, ele retratou o empresário idoso Frank Giorgio de uma forma muito autêntica. E, no decorrer do filme, esse herói tem que lidar não apenas com desafios externos, mas também com crises internas próprias de qualquer pessoa que envelhece.
Em 2006, Danny Aiello apareceu como um personagem especial no thriller Lucky Number Slevin. E a partir do trabalho mais recente de Aiello no cinema, vale destacar sua atuação no amável filme familiar "Little Italy", que narra a vida de duas famílias italianas no Canadá.
Outras atividades
Danny Aiello interpretou seu pai no vídeo para a composição de Madonna de 1986, “Papa não prega” (este nome pode ser traduzido para o russo como “Pai, não me dê sermões”). Posteriormente, ele até gravou uma espécie de canção de resposta - "Papa quer o melhor para você" ("Papai quer o melhor para você").
Em 2014, Simon & Schuster publicou a autobiografia de Danny Aiello, Eu só sei quem sou quando sou outra pessoa: minha vida na rua, no palco e no cinema.
Também se sabe que Aiello está envolvida em trabalhos de caridade. Em particular, ele apoiou o Exército de Salvação, bem como organizações como a Broadway Cares / Equity Fights AIDS, que arrecada dinheiro para combater a AIDS, e a Covenant House, que é uma agência privada que ajuda adolescentes sem-teto nos Estados Unidos).
Família do ator
Em 8 de janeiro de 1955, Danny Aiello se casou com Sandy Cohen, e eles ainda moram juntos em Nova Jersey. Durante o casamento, eles se tornaram pais de quatro filhos - Jamie, Rick, Stacy e Danny. Além disso, o último deles, quando cresceu, também ganhou fama considerável - principalmente como dublê e diretor de dublês. Nos créditos, ele foi referido como Danny Aiello III. No momento, ele já faleceu (data do óbito - 1º de maio de 2010, causa da morte - câncer de pâncreas).
Vale acrescentar que o sobrinho do ator é o comentarista esportivo Michael Kaye, bastante popular nos Estados Unidos.