Ao longo do dia, essas criaturas jazem em seus caixões. Mas com o início da noite, eles acordam e vão caçar. É sobre vampiros. Eles ainda existem hoje. Não só aqueles que têm presas compridas e jazem em caixões, mas aqueles que vivem e respiram, como todas as pessoas.
A lenda diz que essas criaturas sanguinárias vagam pelas ruas da Transilvânia e da Romênia à noite, olhando pelas janelas das casas dos moradores locais. Eles fazem isso com apenas um propósito - atrair a "presa" com suas vozes suaves e doces. Esses são os verdadeiros demônios que são atraídos pelo sabor do sangue. Eles são criaturas dolorosamente gananciosas. Mas todas essas são lendas míticas. O aspecto científico do vampirismo também é digno de nota.
Na história da humanidade, ainda não houve espíritos malignos, que teriam recebido tanta atenção da ciência quanto dada aos vampiros. Um número incontável de certas obras e tratados científicos já foram dedicados a essas criaturas. Se você juntar todos os materiais e testemunhos de vampiros, poderá obter uma biblioteca sólida. Mesmo hoje, os cientistas nunca deixam o problema dos chamados "vampiros" vivos por um minuto.
O vampiro mais conhecido do mundo é Vlad III Tepes, mais conhecido como Conde Drácula. Foi este governante e voivoda romeno que se tornou o protótipo do romance de mesmo nome do escritor Bram Stoker - "Drácula".
Os vampiros existem?
Cientistas americanos da National University of New York afirmam que os vampiros existem. No entanto, os especialistas fazem uma ressalva aqui: a humanidade precisa parar de perceber os vampiros como criaturas diabólicas. Os "vampiros" de hoje não são descendentes de Satanás de forma alguma. O “vampirismo” moderno, segundo cientistas americanos, é consequência da manifestação da chamada porfiria - uma doença genética.
Que doença é essa?
Uma pessoa que sofre desta doença mostra sinais de um vampiro real, a menos que beba sangue. Segundo as estatísticas, 1 em cada 200 mil pessoas sofre desta forma rara de patologia genética. O corpo do paciente, neste caso, não tem a menor oportunidade de produzir glóbulos vermelhos - eritrócitos. Isso, por sua vez, afeta a deficiência de ferro e os níveis de oxigênio no sangue.
É curioso que o efeito dos raios ultravioleta sobre a pele dessas pessoas seja destrutivo: nos tecidos ocorre a destruição do metabolismo do pigmento e a degradação da hemoglobina. A pele fica marrom e arrebenta. Com o tempo, em pacientes vampiros, fica coberto de úlceras e cicatrizes. Portanto, a luz do sol é categoricamente contra-indicada para pacientes. Além disso, a porfiria deforma os tendões. Em casos raros, isso pode causar torção dos dedos.
Está documentado que na cultura dos índios que outrora habitavam a América Central já existiam conceitos como "vampirismo" e "sugadores de sangue". É curioso que os índios chamem as pessoas vivas dessa forma. Eles se curvaram diante deles.
O vampirismo está curado?
Os cientistas dizem que sim. Eles já fizeram uma série de experimentos com DNA, de acordo com os resultados dos quais afirmaram que a porfiria congênita pode ser corrigida e a porfiria adquirida tratada com os meios mais novos e modernos. Tudo isso irá bloquear a doença nos estágios iniciais.