Alexis Arket é uma famosa atriz transgênero americana. Ela era uma popular artista de cabaré e cartunista. A vida de Alexis foi difícil e trágica, no entanto, ela deixou uma marca brilhante na atuação no cinema dos Estados Unidos.
Biografia
Alexis Arquette nasceu em 28 de julho de 1969 em Los Angeles, Califórnia, em uma família famosa. Ao nascer, Alexis era um menino chamado Robert. Seu pai, Lewis, era ator. A mãe de Alexis era uma pessoa muito versátil, ela era atriz, poetisa e trabalhadora de teatro, e também trabalhava como psicoterapeuta.
Alexis teve sua primeira experiência como atriz em 1982, aos 12 anos, estrelando o videoclipe da banda de rock americana The Tubes. Na tela grande, a atriz fez sua estreia em 1986 em Penniless em Beverly Hills, o que foi um grande impulso em sua carreira como atriz de cinema. Arquette também teve papéis menores em Pulp Fiction, Threesome e Bride of Chucky.
Entre os filmes mais famosos e rediscagens em que Alexis estrelou: "Three", "Kings of Dogtown", "It's All She", "Friends", "Californication", "Xena - Warrior Princess". No total, a atriz estrelou mais de 70 filmes.
Reatribuição de gênero
Mesmo em criança, Arquette sentia que não nasceu em seu corpo, ela não se sentia como um menino e se considerava uma mulher. Mesmo na fila do jardim de infância, quando as crianças eram separadas por gênero, Alexis estava entre as meninas. A família reagiu com compreensão a esse fato.
Jogando em filmes de mulheres, Alexis ficou ainda mais convencida de que ela pertence ao sexo oposto, não aquele com quem ela nasceu. Até os 30 anos, Alexis não se atreveu a se submeter a uma cirurgia de redesignação de gênero e, em 2004, ela se atreveu a fazer uma transição formal para o sexo feminino usando terapia hormonal. Mas no final, em 2007, Arquette decidiu se submeter a uma cirurgia. As mudanças ocorridas com a atriz, durante a transição do homem para a mulher, se refletem no documentário autobiográfico "Alexis Arquette: Ela é meu irmão".
Após a mudança de gênero, Alexis Arquette começou a defender ativamente os direitos das pessoas trans em seu país, bem como em outros países onde as pessoas trans não só não eram aceitas pela sociedade, mas seus direitos eram severamente oprimidos. Ela disse que toda pessoa merece ser aceita como é.
últimos anos de vida
Em 1987, Alexis contraiu o HIV. Até a meia-idade, a atriz não experimentou muito do efeito desse vírus em seu corpo - a terapia de suporte deu frutos. Mas depois de passar por uma cirurgia de redesignação de sexo, a soropositividade começou a ter um efeito prejudicial no corpo enfraquecido da mulher. Após a operação, surgiram várias complicações, incluindo distúrbios hormonais, em conexão com as quais Arquette começou a se apresentar periodicamente como homem. Os últimos anos da vida de Arquette foram passados lutando por sua saúde. A operação, assim como o HIV, trouxe complicações ao coração da atriz, e em 2016 a mulher teve um infarto, com o qual morreu.