Ações extravagantes que beiram a insanidade atraem a atenção de pessoas normais. No entanto, não está totalmente claro o que motiva a pessoa que comete ações inadequadas. Philippe Petit é um desses excêntricos.
Infância despreocupada
Quando uma criança sonha em se tornar um ator ou astronauta, quase todos ao seu redor apoiam seu desejo. Existem criaturas jovens com aspirações mais mundanas. Alguém quer ser bombeiro e alguém, influenciado por assistir documentários sobre o amor, é encanador. Philippe Petit, a esse respeito, era uma criança fora do padrão. Ele não fez planos de longo prazo. Desde pequeno, o menino gostava quando as pessoas ao seu redor prestavam atenção nele. Por exemplo, ele saiu e fez malabarismos com quatro laranjas de forma imprudente.
Philip nasceu em 13 de agosto de 1949 em uma família comum. Os pais da época viviam na pequena cidade francesa de Nemours. Meu pai serviu na Força Aérea. Minha mãe trabalhava como operadora de telégrafo em um centro de comunicações local. Desde pequeno, o menino tinha um caráter peculiar. Ele não conseguiu ficar parado por muito tempo quando a sabedoria das fórmulas matemáticas foi explicada a ele. Mas ele foi capaz de sentar em um banquinho por horas e desenvolver um truque de cartas específico para automatizar. Ou fazendo um exercício de flexão.
É importante notar que desde jovem Petit demonstrou ambição elevada. Quando o menino foi elogiado por seu virtuoso malabarismo com bolas de pingue-pongue, ele experimentou um prazer acima do sexual. De acordo com estimativas aproximadas, Philip mudou cinco escolas antes de concluir o ensino médio. Ele dedicou toda a sua força e tempo ao treinamento e aos ensaios. Já na juventude, o futuro equilibrista percebeu que acima de tudo queria aplausos, transformando-se em ovação e admiração dos outros.
Loucura artística
Um belo dia, quase por acidente, Philip viu um homem andando sobre um fio esticado. Esse homem acabou por ser o famoso equilibrista na corda bamba Papu Rudi. O truque causou uma profunda impressão no garoto de dezesseis anos. Sem colocar o assunto em banho-maria, ele puxou uma corda entre as árvores e tentou caminhar por ela. O filho de um piloto militar tinha um excelente vestibular. Philip, sem muita tensão, mantinha o equilíbrio na corda e conseguia fazer certos movimentos. Foi nesse momento que Petya percebeu que havia encontrado algo para fazer pelo resto de sua vida.
Por falta de instrução, Philip tinha uma vista excelente. A primeira coisa que fez foi elaborar um plano de treinamento detalhado. Com sua perseverança e pedantismo inerentes, o iniciante equilibrista praticava truques bem conhecidos e inventava os seus próprios. Petit percorreu muito o país, mostrando truques de cartas e fazendo malabarismos com vários objetos. Esses números geraram uma boa renda, mas ele queria criar um show em grande escala. A carreira de equilibrista na corda bamba começou com sua estreia na capital francesa. Um artista desconhecido andou na corda bamba entre as torres de Notre Dame de Paris.
O equilibrista foi preso pela polícia, mas Petya ficou satisfeito com o resultado: todos os jornais escreveram sobre ele. A criatividade do equilibrista evoluiu de truques simples para truques mais complexos. Ele viajou por países e continentes, demonstrando suas capacidades únicas. Em 1973, Philip repetiu sua atuação parisiense nos festivais de mágicos e equilibristas em Sydney. Desta vez, toda a ação foi filmada por fotógrafos convidados e equipes de TV. Depois dessa atração, o equilibrista francês ficou conhecido em todo o mundo. No entanto, a principal conquista foi alcançada um ano depois.
Tramas da vida pessoal
A grande e desapaixonada Nova York caiu em um breve estupor em 7 de agosto de 1974. Nesse dia, após uma preparação direcionada, digna de uma história de detetive, Philippe Petit caminhou na corda bamba entre os dois arranha-céus do World Trade Center. A "pista" correu a uma altitude de 450 metros da superfície da terra. O artista caminhou para frente e para trás entre as torres oito vezes. No total, essa "caminhada" durou quarenta e cinco minutos. No final da apresentação, o equilibrista foi levado à delegacia sob aplausos do público. Mas eles foram imediatamente libertados sob a promessa solene de mostrar seu show gratuitamente em uma festa infantil.
A carreira de equilibrista não parava aí, porém, não havia objetos adequados no planeta para bater o próprio recorde naquele momento. Na etapa seguinte, para não perder a forma, Philip entrou no circo. E imediatamente ele começou a preparar um grande show, que não tinha análogos na época. No entanto, durante o ensaio, ele caiu sem sucesso, quebrando o braço, a perna e um par de costelas. Para surpresa de todos os médicos e pessoas invejosas, ele se recuperou rapidamente. Jornalistas meticulosos calcularam que, após a lesão, Petit se apresentou quase oitenta vezes em vários eventos e feriados.
A vida pessoal de Philippe Petit não foi muito tranquila. Por muito tempo manteve uma relação estreita com a cantora Annie Alpix. Foi ela quem o ajudou e apoiou na luta principal. Por que eles se separaram, não há informações. O equilibrista é atualmente casado com a produtora de televisão Katie Donnell. Eles não têm filhos. O marido e a mulher tentam passar o máximo de tempo possível juntos. Philip se distrai regularmente com a comunicação com agentes que preparam publicações para jornais e televisão. Lida com jovens caçadores de emoções. Vários livros biográficos saíram de sua caneta.